lunes, 13 de diciembre de 2010

Una visión sraffiana de la teoría de la explotación

En este trabajo se evalúa críticamente la función del concepto de explotación en la economía marxista desde una perspectiva sraffiana. La explotación tiene una estrecha, y algo complicada, relación con la teoría del valor-trabajo. Esta última ha sido el blanco de diversas críticas, sobre todo por Böhm-Bawerk, Bortkiewicz y Steedman, y ya no provee un espacio para proporcionar una explicación sólida de los precios. Sin embargo, es aún ampliamente sostenido que el análisis de Marx del valor trabajo proporciona información detallada acerca de cómo funciona el capitalismo que no se puede obtener por otros medios. F.Y. Edgeworth afirmó que "La importancia de las teorías de Marx es... totalmente emocional." Eso no es cierto, sin embargo, uno no puede evitar sentir que la teoría del valor-trabajo (un término que Marx nunca utilizó) sigue ejerciendo una atracción emocional.
Artículo completo en: http://host.uniroma3.it/eventi/sraffaconference2010/abstracts/pp_mongiovi.pdf

viernes, 12 de noviembre de 2010

Are Keynes and Marx Compatible?*

How you view the relationship between Marx and Keynes has major political implications on how reformable capitalism is. If it is highly reformable, then it is at least possible that a long era of progressive reforms lies ahead us. For example, is it possible to achieve "full employment", or at least substantially "fuller employment", if the capitalist gobernments and the central banks adopt the kind of policies advocated by Keynes and his present-day followers?

Lea todo este interesante post. Se recomienda también revisar el excelente blog de Sam Williams.

* Muchas gracias al Dr. Alejandro Valle por el envío de la nota.

jueves, 7 de octubre de 2010

¿Qué decir a los estudiantes?*

En 2000 un grupo de estudiantes de economía en Francia comenzó un movimiento de protesta contra la forma en la que se desarrollaba la enseñanza de esta disciplina. Se difundió un manifiesto criticando el abuso en la construcción de modelos cada vez más abstractos y alejados de los problemas de la economía real. La queja más importante era que los programas docentes estaban dirigidos hacia modelos irrelevantes, cada vez más alejados de los problemas del mundo real.

(...) Desgraciadamente, la crítica de los estudiantes es poco certera. Eso es peligroso pues el movimiento corre el riesgo de ser improductivo y de ser recuperado por la ortodoxia de la que tanto se quejan los estudiantes y algunos de sus maestros.

(...) Por eso sobrevive la teoría neoclásica. Por la ausencia de una enseñanza completa de sus limitaciones y de sus brutales deficiencias. La ignorancia es y ha sido el principal aliado de este instrumento de dominación ideológica.

Lea todo el ensayo de Alejandro Nadal aparecido en La Jornada y reproducido en Rebelión aquí.

* Muchas gracias al Dr. Alejandro Valle quien envió la entrada

miércoles, 4 de agosto de 2010

Centro de Estudos Marxistas


O Centro de Estudos Marxistas (Cemarx) do IFCH foi criado em 1996. É um centro de estudo e pesquisa aberto a todo IFCH, mas que conta com a participação destacada dos professores e dos pós-graduandos do Departamento de Ciência Política. Dos quatro mandatos de direção do Cemarx, três foram exercidos por professores do DCP.

O Cemarx tem realizado pesquisa original, grupos de estudo e eventos acadêmicos e tem desenvolvido um programa de publicações. Nessas atividades, procura envolver, além dos docentes, os estudantes dos programas de pós-graduação, e tem sido bem-sucedido nessa empreitada.
I
O Cemarx desenvolve hoje um projeto de pesquisa, que é um projeto integrado do CNPq, intitulado Neoliberalismo e trabalhadores no Brasil – o texto do projeto e seus relatórios estão disponíveis no sítio do Cemarx (www.unicamp.br/cemarx). Esse projeto envolve três professores - dois deles pertencentes aos quadors do DCP - e quatro estudantes do mestrado em Ciência Política e do doutorado em Ciências Sociais. Esse projeto já rendeu uma publicação que teve grande aceitação entre os pesquisadores do tema (Neoliberalismo e luta social no Brasil – dossiê, revista Idéias, ano 9, n. 1, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Unicamp, 2002).
Na área específica das publicações o Cemarx tem três iniciativas que vale a pena destacar: a) o centro é a sede da revista Crítica Marxista, periódico que vem saindo regularmente há dez anos e que foi classificado como publicação de âmbito nacional com conceito B no sistema da Capes e do CNPq; b) centro realizou um convênio internacional com o Grupo Séminaires Marxistes da École des Hautes Études en Sciences Humaines de Paris para a publicação da coleção Seminários marxistas, que está saindo simultaneamente na França, no Brasil e no México. Participam dessa coleção intelectuais franceses, brasileiros e hispano-americanos. No Brasil, já lançamos o primeiro número da coleção (François Chesnais, Gerard Duménil, Dominique Lévy e Immanuel Wallerstein, Uma nova fase do capitalismo?, São Paulo, Editora Xamã, 2003.); c) o centro está lançando também uma série universitária, voltada fundamentalmente para docentes e estudantes de pós-graduação, intitulada Cadernos Cemarx. O material do primeiro número dessa série encontra-se me fase de impressão e será editado pelo IFCH-Unicamp.
Sendo também um centro de estudos, o Cemarx tem organizado grupos de estudos de temas ligados à teoria marxista com estudantes de pós-graduação e de graduação do IFCH. Atualmente funcionam três grupos de estudos, que reúnem cerca de sessenta estudantes. Atualmente funcionam quatro grupos de estudos, que reúnem cerca de sessenta estudantes. São eles:
1- Grupo de Estudos Althusserianos – coordenação do prof. Armando Boito Jr. (DCP, IFCH). Participação de 12 pós-graduandos.

2 – Grupo de Estudos sobre O Capital – coordenação do prof. Hector Benoit (DF, IFCG), com uma média de 28 participantes.

3 – Grupo de Estudos sobre o marxismo de Léon Trotsky - coordenação do prof. Álvaro Bianchi (DCP, IFCH).

4 – Grupo de Estudos sobre Epistemologia – coordenação do prof. Décio Saes (Umesp). 7 participantes.
Na área de eventos acadêmicos, o Cemarx tem tido uma atividade muito variada e constante. O número de eventos realizados nesses oito anos de existência é muito grande. Esses eventos abordaram temas teóricos, históricos e políticos os mais variados e envolveram pesquisadores da Unicamp e de inúmeras universidades brasileiras e estrangeiras.
Merece destaque especial, contudo, a série de eventos denominada Colóquios Marx e Engels que vem ocorrendo, bienalmente, desde 1999. Cada um desses colóquios tem um tema específico em torno do qual são realizadas mesas-redondas e sessões de comunicações coordenadas. A participação nesses colóquios tem crescido muito. No primeiro, realizado em novembro de 1999, contamos com a presença de cerca de 50 pesquisadores de cinco Estados do país; já no terceiro colóquio, realizado em novembro de 2003, contamos com a participação de cerca de 80 pesquisadores de doze Estados do Brasil. O material apresentado nos colóquios tem sido publicado na forma de livro. Já publicamos o material do primeiro colóquio (Vários autores, A obra teórica de Marx – problemas, atualidade e interpretações, São Paulo, Editora Xamã, 2000) e do segundo (Vários autores, Marxismo e ciências humanas, São Paulo, Editora Xamã, 2003); o material relativo ao terceiro colóquio está em vias de preparação para publicação.
Outro evento acadêmico que teve muita importância na atividade do Cemarx foi o Seminário internacional 130 anos da Comuna de Paris. Esse seminário contou com a participação de trezes historiadores e cientistas políticos brasileiros e franceses, despertou grande interesse na universidade e também resultou na publicação de um livro (Armando Boito Jr.(org.), A Comuna de Paris na História, São Paulo, Editora Xamã, 2001).
Com o objetivo de difundir o seu trabalho fora do campus universitário, o Cemarx manteve durante três anos convênio com a Secretaria Municipal de Cultura de Campinas que implicou na organização de eventos culturais para a população trabalhadora da cidade. Em decorrência desse convênio, parte dos eventos organizados na universidade desenvolveram, também, atividades nos recintos da prefeitura municipal.
Os trabalhos desenvolvidos pelo Cemarx têm obtido repercussão junto a instituições universitárias e de pesquisa de outros países. Os integrantes do centro têm sido convidados para exporem as suas pesquisas em diversos congressos científicos internacionais  - Universidade de Nanterre, Universidade de Veneza, Universidade de Havana, CLACSO, Associação Actuel Marx de Paris etc.
II
Professores membros ativos do Cemarx: Álvaro Bianhci (Departamento de Ciência Política), Andréia Galvão (Departamento de Ciência Política), Armando Boito Jr. (Departamento de Ciência Política), Caio Navarro de Toledo (Departamento de Ciência Política), Hector Benoit (Departamento de Filosofia), João Quartim de Moraes (Departamento de Filosofia) e Pedro Paulo Funari (Departamento de História).
Estudantes membros ativos do Cemarx: Andriei Gutierrez (Mestre em Ciência Política), Ângela Lazagna (Mestre em Sociologia), Danilo Martuscelli (Mestrando em Ciência Política), Sandra Zarpelon (Mestre em Ciência Política), Augusto Buonicore (Doutorando em Ciências Sociais, área de Estudos Políticos), Flávio de Castro (Doutorando em Ciências Sociais, área de Estudos Políticos), Luziano Mendes (Doutorando em Ciências Sociais, área de Estudos Políticos), Patrícia Tropia (Doutora em Ciências Sociais, área de Estudos Políticos), Fernando Ferrone (Graduado em Ciências Sociais).
 

Campinas, 14 de janeiro de 2005
Andréia Galvão
Diretora do Cemarx
Profa. do Departamento de Ciência Política

martes, 13 de julio de 2010

Has Trade Liberalisation in Poor Countries Delivered the Promises Expected?

The paper reviews the evidence of the impact of trade liberalization on the economic performance of poor developing countries with respect to poverty reduction, the distribution of income within countries, the distribution of income between countries, trade and the balance of payments, and economic growth, and finds that liberalisation has not delivered the benefits expected. Economic theory, and the historical and contemporary evidence, all provide arguments for protection of industrial activities in developing countries.

Lea todo el artículo de Penélope Pachecho-López y Anthony Thirwall aquí

jueves, 27 de mayo de 2010

Contra la dictadura de la teoría dominante y por una nueva ética

1. La teoría dominante se encuentra en crisis

En la actualidad, después de años de atrofia, está haciéndose oír un nuevo espíritu, y a la ciencia económica le toca mostrar una respuesta a la altura. La crisis global que está teniendo lugar marca un punto de inflexión de capital importancia. Como han señalado ya gran número de personas, en la crisis actual están cayendo las teorías económicas dominantes y el fundamentalismo de laissez-faire (dejar hacer) que extraía su legitimidad y vitalidad de ellas; teorías que no habían comprendido la fragilidad del sistema de acumulación sin control. Estas teorías desempeñaron su función en la construcción del sistema, promoviendo la transición a una economía dominada por las finanzas, a la liberación de los mercados financieros, a la reducción de la defensa y el control de la mano de obra, con un drástico empeoramiento en la distribución de los ingresos y el agravamiento de los problemas de la demanda. Así, también desempeñaron su parte en la venida del estado de crisis y ahora es necesario restaurar la economía a los cimientos éticos que subyacían el pensamiento de los economistas clásicos.

2. Necesidad urgente de una nueva serie de debates en el debate económico

Es necesario volver a abrir de forma urgente el debate sobre los cimientos de los diversos enfoques teóricos en el campo de la economía. Es hora de abandonar la idea de que existe únicamente una verdad sin alternativa alguna en las ciencias económicas, independientemente de su conveniencia como justificación para los economistas y los comentaristas económicos mayoritarios. Realmente es hora de dejar algo de espacio a las teorías alternativas (keynesianas, clásicas, institucionalistas, evolucionistas e históricas), con la amplia diversidad de sus variantes, tanto en la enseñanza como en la investigación.

Lea completo "Contra la dictadura de la teoría dominante y por una nueva ética: Manifiesto por la libertad del pensamiento económico" por el Fondo Sylos Labini publicado en su sitio web y en Rebelión. Traducción de Mar Rodríguez.

sábado, 15 de mayo de 2010

Economic Crises, Marx's Value Theory, and 21st Century Capitalism: An Interview with Cyrus Bina

Cyrus Bina (CB): This conversation needs an enhanced conceptual context that underpins all these concrete queries and that allow me to respond to them somewhat sistematically. Thus, I would attempt, at the outset, to identify the meaning and universality of capitalist crises from the standpoint of Marx´s value-theoretic framework.

Lea toda la entrevista a Cyrus Bina de la Universidad de Minnesota (Morris Campus) aquí

viernes, 5 de marzo de 2010

From Keynesianism to Neoliberalism: Shifting Paradigms in Economics

For the laste 25 years, economic policy and the public´s thinking have been dominated by a conservative economic policy known as neoliberalism.

(...) Two critical tenets of neoliberalism are its theory of income distribution and its theory of aggregate employment determination. (...) In a sense, the American neo-Keynesian position was implicitly a forerunner of today´s neoliberal laber market flexibility agenda.

Lea todo el artículo de divulgación de Thomas Palley aquí

domingo, 24 de enero de 2010

La visión de un "biólogo dialéctico" *

"Hacer ciencia, le guste o no a uno, es convertirse en un actor social comprometido en la actividad política. El negar la interdependencia de lo científico y social es, en sí mismo, un acto político, dando apoyo a estructuras sociales que se esconden detrás de la objetividad científica para perpetuar la dependencia, explotación, racismo, elitismo, colonialismo (... ) Los científicos, sean conscientes o no, siempre toman partido".

Lea todo este interesante ensayo de Concepción Cruz y Segio Almisas publicado en Rebelión aquí

* La nota fue enviada por el Dr. Alejandro Valle, a quien agradecemos su valiosa aportación